A Dança e o Teatro

Dancar e um questão de sopro.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Poema incerto

É da incerteza da vida, da dificuldade de uma certeza do nada....que escrevo um poema incerto....
Quem me dera que tudo que vivo possa reviver ;nem que seja inexpressivamente..
Quem me dera que o dia que acabou continuasse para eu sentir mais o poema do amor... - porque os ponteiros do relogio marcam meia noite,mas meu corpo permaneçe e não acaba...a materia é reciclada com uma nova aurora de fé...
Inexplicavelmente o poema continua incerto
não tem inicio...
não tem fim...
talvez tenha meio...
Incassavelmente as letras fluem com a sutileza de uma bailarina
a garra de um leão .
Deseperadamente o incerto começa a se perceber ...
que neste instante ele só existe porque existe um ritmo....
que vai dançando..sem pressa....então o poema escuta-
as batidas do seu coraçao.
Começa a buscar sua certeza do desde o ventre até o momento presente
...e aprende que na medida que se aprende que o por mais que seu coraçao, seu corpo esteja em perfeita harmonia...no mesmo ritmo sem poetar com Deus ele continua incerto...e nem mesmo a mais lindas das auroras dará certeza da sua grandiosidade ou pequenez...???.

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