A Dança e o Teatro

Dancar e um questão de sopro.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

De onde vem e pra onde vai a dor?

Essa dor que fere
Vem de onde?
A dor está na calada da noite procurando um aposento
Encontra nela uma paz despercebida sem demora.
Entra , fica e vai se aconchegando...

Essa dor que apavora
Vem de onde?
A dor está acima de mim
Meu coraçao pede refugio
Encontro paz por alguns instantes
Minha alma se reveste de alegria
Sempre existe alguem ama

Essa dor que fala
De onde vem?
Alguem que conheceu essa dor
Alguem que tambem chorou
Alguem que é usado por Deus pra dizer
Força, voce vai sair dessa!

Essa dor que dança
De onde vem?
A dor se mistura com alegria
Minha boca chora , meus olhos sorriem...
A poesia quer dançar!
Minha dança quer falar!
Esta é a hora perfeita
Os anjos se inquetam
Figuras se entrelaçam em minha mente
E tao em mim...
E tao sem mim...
Que assim imaginara ,nao a eternidade
mas um sonho sem fim.

Essa dor que apoia
Foi para onde?
De uma doce e pura amizade...
Essa dor foi embora..?
Pra onde ela foi ?
Foi com as lágrimas que foram ditas agora!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Por que pessoas fazem ARTE?

Desde os primórdios o homem tem feito arte.
Como?
Nas cavernas o caçador desenhava a si mesmo matando o animal, para que assim tivesse sucesso na sua caçada, as mulheres enquanto cuidava das crianças e esperavam os homens voltar da caçada, teciam fios coloridos feitos a partir de pêlos de animais, formando os primeiros tapetes, casacos e enfeites para a caverna em que viviam
Depois quando formadas as tribos e os animais domesticados, o homem passou a criar símbolos que o identificasse em qualquer parte do mundo conhecido, estes símbolos eram desenhados em seus cavalos, na entrada da tribo e também nos arredores, surgindo assim as bandeiras de uma forma arcaica.
Por que sentimos essa necessidade de desenhar, esculpir, dançar, escrever, cantar?

Pode se sobreviver de arte? Por que se paga fortunas por um "Portinari" ou um "Picasso"?

Porque a arte é uma válvula de escape para as abstrações da mente, sem fazer arte o homem enlouqueceria, por isso quem não tem habilidade de esculpir uma peça ou pintar um quadro, paga para ter uma obra em seu acervo, ele paga para alguém se expressar por ele.

Quantas vezes escutamos uma música e pensamos: "essa música é a história da minha vida" ou "eu penso exatamente assim!"? Perceba que todos nós temos uma forma de arte presa dentro de nós pedindo para sair, quando compramos uma peça de um hippie ou cantamos uma música que gostamos, quando compramos um pacotinho de massa buscuit e fazemos uma peça qualquer, ou ainda, quando escrevemos uma poesia, estamos dando vasão à nossa criatividade reprimida, estamos pondo um pouco de nossa personalidade, de nossos medos, pensamentos, sonhos e desejos para fora. Cada vez que usamos um pouco da arte para se expressar, nos sentimos mais leves e mais fortes.
Então quando sentir vontade de dançar, dance. Quando quiser pintar, pinte, porque sua mente está cheia de inspiração divina e quer compartilhar com o mundo essa inspi

A partir de agora então, quando sentirem vontade de fazer algo que se encaixa nesse universo, façam, apenas façam! Vocês podem, sem querer, expor algo tão belo que há de ser admirado por muitas pessoas e ainda não sabem disso.

domingo, 21 de novembro de 2010

A nova dança!

Essa nova dança me balança...
Num embalo de um compasso adormecido
Entre flores e espinhos meu corpo pulsa
O que fica é só lembrança
Meus braços buscam novos movimentos
Essa nova dança me balança...
O desejo de criaçao me consome a cada segundo
A dança passa pelos trilhos
Sinto me unica ,nesta andança
Sao fatos , sao ritmos, sao vozes que meu corpo quer falar
A estrada é longa quando olho pra tudo
A estrada é curta,quando olho pro nada
A estrada é do tamanho que preciso quando olho pra dança
Essa nova dança me balança e nao me cansa!

sábado, 20 de novembro de 2010

A técnica na hora certa!

A forma dança-teatro alemã – tanztheater – foi inicialmente desenvolvida por Rudolf von Laban(1879-1958) nas primeiras décadas do século XX, tendo como principal objetivo o delineamento de uma linguagem apropriada ao movimento corporal, com aplicações teóricas, coreográficas, educativas e terapêuticas.
A expressao forma nao poderia ser a mais certeira em se tratando de "limpeza" dos movimentos.Toda açao deve ter uma jutificaçao interior, coerente e real.
Atores que nao sabem onde colocar as maos em cena, ou que ficam andando de um lado para o outro do palco precisam entender que nenhuma açao pode estar isolada do contexto.Isso demonstra amadorismo.
Laban deixou isso bem claro,se em cena o ator tem que escovar os dentes , que escove ,sinta e viva aquele momento.Cuidado!Repetiçoes de movimentos e gestos tambem cansam!
Mas é claro que tudo depende da prosposta.
Precisamos aprender a usar a técnica na hora certa!

Numa coreografia é a mesma coisa,um bailarino ao executar um passé e em seguida uma pirueta, ele tem que deixar bem claro em qual das 6 posiçao esta executando seja no incio do passé e no término.
A tecnica de Laban, não é simples e nem é complicada, é coerente com a estetica visual.Sua intençao é que o espectador veja a cena com mais clareza e objetividade.
Isso não quer dizer que não exista o subjetivo da arte.
Essa teaoria deveriamos utilizar em nossa vida a todo momento.Como?
Isso mesmo, gastamos energias vitais com açoes desnecessarias.Muitas vezes temos que tomar tal postura,nos vestir de personas para nos adequar a sociedade.Isso nos desgastas fisicamente e enocionalmente.E isso tambem ocorre no palcoquando as cenas estao desconexa.


Quais as cenas que voce tem se utilizado.Realmente elas sao importantes?
Teatro na vida tambem precisa de tecnicas, quem dirá no palco.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Dança Viva

Eu nao quero dançar apenas uma dança
Quero uma dança que dança a minha dança!
Eu nao quero apenas uma dança pela dança.
Quero ir alem da minha dança...
Eu nao quero simplesmente me ver dançando...
Eu quero dançar para me ver!
Eu nao quero somente a dança da vida...
Eu preciso sentir a vida na dança!
Eu preciso dançar as coisas que em mim nao falam...
Eu preciso falar as coisas que em mim nao dançam...
Eu quero sentir a dança viva e viver a vida em dança!

Siana

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dores e saudades



No momento um descontento
de um lento alento descontinuo
repasso minhas ideias sob o muro
caio todo tempo.
Revisto da sorte pre julgada
vago nos meus sonhos ausentes
busco saida interditada.
Respiro movimentos sordidos
Meu coraçao chora saudades
o que me incentiva é uma dor meramente esquecida.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dança e reflexões.

Modos de organização política em diferentes esferas: a dança dilatando territórios

Em 2005, a dança no Brasil teve a oportunidade de exercitar a escolha de representantes para as Câmaras Setoriais implementadas pelo governo federal. E quem teve oportunidade, no sentido de ter recebido a informação sobre, e ter tido tempo para se reunir e propor mecanismos de eleição em sua região ou estado, pôde exercer uma prática que nos faz refletir sobre o direito e responsabilidade nas escolhas, e sobre como continuamos ou não participando do desenvolvimento de ações propostas. Tudo isso se tratando apenas da escolha de um representante, sem entrar aqui no mérito de como esta opção de escolher foi validada.

Outros exemplos, de natureza mais coletiva, foram as decisões que se fizeram necessárias para responder e atuar frente ao CONFEF7 (Conselho Federal de Educação Física), e anteriormente à criação do CONFEF, em 2001, quando profissionais desta área tentaram adestrar a dança confinando-a em sua minuta de Lei. De qualquer modo, as situações mencionadas acima propiciaram por necessidade a organização de grupos e profissionais da dança para responder a estas demandas. Criados a partir dessas situações, o Fórum Nacional de Dança e o Mobilização Dança (SP), entre outros movimentos e fóruns pelo Brasil, passaram a atuar em esferas políticas distintas, debruçados sobre questões e necessidades específicas da área da dança. Outros grupos e programas existentes em dança anteriores a esses processos, e que fomentam a formação, pesquisa e reflexão na área, apontam também para outros modos de organização e atuação.

Nas esferas públicas de estado, um aspecto a ser refletido diz respeito a como as políticas-institucionais estruturam seu organograma, incluindo ou não chefias ou coordenadorias específicas em suas instâncias e instituições de Cultura. Além disso, é preciso pensar em como se subdividem estas coordenações entre as áreas, e, conseqüentemente, os recursos de dotação orçamentária. Segundo Navarro (2005), subentende-se que quando uma instância pública de estado planeja e contempla a existência de uma determinada área, é porque prevê e reconhece a demanda se reorganizando a partir dela. Quando uma área é inserida de forma segmentada e não mais universalizada em outras áreas, abre-se espaço para que seja tratada e entendida a partir de um modus operandi próprio. Isso aponta para o reconhecimento de que a área exige especificidades no mundo das artes, abrindo possibilidades para a ampliação do raio de atuação política, na instância que a contempla com esse modo de operação. É preciso ressalvar a importância de se reconhecer nas propostas artísticas e institucionais o modo como se estrutura politicamente a dança.

A hipótese aqui levantada é a de que, quando uma cidade, estado ou país passa a assumir esta parcela de responsabilidade formal com a área da dança, e quando estas iniciativas prosseguem com manutenção de dotação orçamentária – para além das mudanças de gestão, formalizando-se a função no organograma, e estendendo o olhar para a rede de existência da dança naquela instância –, ocorre uma atuação positiva pela demanda da área. Isso pode representar uma diferença em relação a uma ação realizada em um único equipamento de Estado, porém, sem articulação com a noção do que acontece na área da dança, tanto num sentido macro político, como exposto inicialmente, quanto no entorno relacional no qual se propõe a ação. Parte dessa hipótese se baseia em minha experiência como coordenadora de dança na Fundação Cultural de Curitiba, no período entre 2005 e 2008, e pela existência da Coordenação de Dança implantada pela Funarte, por serem essas inicativas recentes, ainda escassas nas diferentes instâncias, no Brasil, e que representam uma possibilidade de atuação da dança nas esferas de governo, independentemente de bandeiras partidárias.

Cabe salientar, neste sentido, que a reorganização da dança em qualquer esfera, a partir do entendimento de uma configuração de área (como área de produção e conhecimento, de produção de conhecimento, de atuação política), passa pela reestruturação desse mesmo entendimento junto aos gestores, artistas, grupos e junto com outras áreas das artes. Passar a existir no dia-a-dia de uma instância pública privada ou pública de estado provoca movimentos de reterritorialização, já que na seara das dotações orçamentárias, e de participação em diálogos e decisões, a dança se viu, em muitos momentos, desterritorializada. A partir da instância que se propõe a ser ambiente de existência para a área da dança, exercitam-se várias outras relações político-institucionais e administrativas que estão no entorno relacional dessa proposta.

E isso pode se dar a exemplo das outras áreas que passam a conviver no compartilhamento de recursos que não apenas orçamentários, mas de equipamentos e pautas, no embate das idéias, em mesas de discussão, na elaboração de propostas, nas explicitações sobre as especificidades da área, na necessidade da participação de especialistas para as bancas de concurso, comissões técnicas, no planejamento, entre outros fatores. Reterritorializa-se, portanto, a compreensão da dança em outros distintos territórios, incluindo os órgãos de representação de classe.

A tarefa de reivindicar esse espaço de atuação política que passa a se mostrar cada vez mais presente no Brasil, pela existência de diferentes iniciativas, desperta a potencialidade da área perante as diferentes esferas de governo, e frente às outras áreas, que incluem o Teatro e a própria Educação Física. Há a necessidade ainda de repensar modelos pouco discutidos publicamente e abri-los ao debate, bem como atentar para as reservas de mercado que tomam de assalto a àrea da dança.

A relação entre política e dança diz respeito ao entendimento dos conceitos que são aplicados à dança quando esta se estrutura como política pública de estado ou pública privada. Toda palavra ou ação é definida conforme as estruturas de pensamento que as regem, segundo Lakoff (2006:17): “Idéias não são coisas abstratas. São componentes da ação. Definem ideais. E criam normas de comportamento”. Isso tudo ganha relevância própria quando o que está envolvido nesse processo é o modo de produzir de cada um, especialmente quando envolve o direcionamento de verbas públicas de estado para a produção dos discursos que se estabelecem em dança. Cabendo ressaltar que é a capacidade de expansão de toda uma área de atuação que se reduz quando se isolam as iniciativas e proposições.

1. Marila Velloso é coreógrafa, bailarina e produtora. É professora do Departamento de Dança da Faculdade de Artes do Paraná, mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutoranda em Artes Cênicas (PPGAC/UFBA).

2. Tradução da autora, do título da reportagem de Diane Solway: “Is it dance? Maybe. Political? Sure.” A reportagem mencionada se refere à criação coreográfica de William Forsythe, “Three Atmospheric Studies”. The New York Times. Publicado em 17 de fevereiro de 2007.
Disponível em: http://www.nytimes.com/2007/02/18/arts/dance/18solw.html?ex=1329454800&en=3fcc24a3149a2b44&ei=5088&partner=rssnyt&emc=rss. Acesso em 10/03/2008.

3. O prefixo “co” se baseia na idéia de evolução mútua ou coevolução desenvolvida especialmente por Richard Dawkins que considera a cooperação existente entre organismos de diferentes espécies. Segundo Dawkins (2002), partes do mesmo organismo também se co-adaptam através de ajustes mútuos que ocorrem dentro da própria espécie, ao mesmo tempo em que estes organismos coevoluem entre outras espécies.

4. O conceito de território, aqui, se inspira nos filósofos Felix Guatarri e Gilles Deleuze, pelo modo como o complexificam, ao considerar os movimentos de desterritorializacão e reterritorialização e por tomarem em consideração a dimensão das circunstâncias e entorno relacional. DELEUZE, Gilles; GUATARRI, Félix. O que é filosofia? São Paulo: Editora 34, 2007.

5. A tábula rasa diz respeito a um entendimento de que o bebê recém nascido é como um papel em branco, a ser preenchido pelos pais e sociedade, pelas experiências após o nascimento; que ignora o potencial e a experiência anterior existente no ser humano ou em outras relações, e que considera apenas uma brancura passiva no já existente. Ver PINKER (2004).

6. “O Primeiro Encontro de Diretores das Companhias Oficiais Brasileiras de Dança aconteceu entre 18 e 19 de novembro, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, em Salvador. O Encontro – fechado ao público – tem por finalidade a implantação de uma rede de cooperação mútua entre as companhias de dança mantidas por instituições oficiais e a criação de um banco de dados com o perfil artístico, histórico e administrativo de cada grupo, para posterior publicação. Aposentadoria- Muitas questões são peculiares a todas as companhias, como os programas de manutenção, a dificuldade de lidar com a profissão – pelo próprio desgaste físico e a carreira encurtada – as condições burocráticas, a falta de recursos, poucos patrocinadores, a pressão das instituições e as limitações das contratações, por exemplo.” Conpanhias convidadas: Ballet Theatro Municipal do Rio de Janeiro; Cia de Dança Palácio das Artes, MG); Balé da Cidade de São Paulo; Cia de Danças de Diadema, SP; Ballet de Londrina, PR; Cia de São José dos Campos, SP; Balé da Cidade de Teresina, PI; Balé Teatro Guaíra, PR; Companhia de Dança do Amazonas; BTCA/Bahia Ballet, BA; BTCA/Cia Ilimitada, BA”: http://www.setur.ba.gov.br/noticias.asp?id=565, em 25/03/08.

7. O Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) foi criado pela Lei no. 9696/98, de 1º. De setembro de 1998. É uma entidade civil, sem fins lucrativos com sede e foro no Rio de Janeiro, destinada a orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício das atividades físicas dos professores da Educação Física. Dispõe também sobre a regulamentação da Profissão da Educação Física e cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais. www.confef.org.br (2/03/2005)

Referências Bibliográficas

ALBUQUERQUE, Jorge Vieira. Teoria do conhecimento. Fortaleza: Edição Gráfica e Editora, 2006.
BERTALANFFY, Ludwig von. General system theory. New York: George Braziller, 2006.
CHAUÍ, Marilena. Política em Espinosa. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
______________ (Org.). Coleção Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Legislação. Obtido por download no seguinte endereço www.confef.org.br. Em 02/03/2005.
DAWKINS, Richard. Desvendando o arco-íris: ciência, ilusão e encantamento. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
DELEUZE, Gilles; GUATARRI, Félix. O que é filosofia? São Paulo: Editora 34, 2007.
FREIRE, Roberto de Barros. O público e o privado. http:://www.fflch.usp.br/df/geral3/roberto.html, em 19/09/2007.
HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 2007.
KATZ, Helena. São paulo ganha a sua Companhia oficial. Caderno 2, OESP. De 29/01/08. Disponível em: www.helenakatz.pro.br. Acesso em: 20/02/08.
LAKOFF, George. Whose freedom? New York: fsg, 2006.
MORIN, Edgar. O método 1: a natureza da natureza. Porto Alegre: Editora Sulina, 2002.
NAJMANOVICH, Denise. O sujeito encarnado. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
NAVARRO, Zander. O MST e a canonização da ação coletiva. In SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Produzir para viver. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
PINKER, Steve. Tábula rasa- a negação da natureza humana. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Produzir para viver. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
VELLOSO, Marila. O teatro guaíra e a dança em Curitiba: influência e contaminação através da mídia. São Paulo. (Dissertação de Mestrado). Programa de Comunicação e Semiótica. PUC-SP, 2005.

Sites

http://www.nytimes.com/2007/02/18/arts/dance/18solw.html?ex=1329454800&en=3fcc24a3149a2b44&ei=5088&partner=rssnyt&emc=rss, acesso em 10/03/08.
http:://www.fflch.usp.br/df/geral3/roberto.html, acesso em 19/09/2007.
http://www.helenakatz.pro.br , acesso em 20/02/08.
http://www.setur.ba.gov.br/noticias.asp?id=565, acesso em 25/03/08.
www.confef.org.br, acesso em 2/03/2005

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Preciso esvaziar se de mim.

Estou tão cansada de mim.Como pode?
Eu tambem nao sei.Mas nao é um cansaço de que estou "cheia" de mim mesma.É como se eu nao suportasse o peso de cuidar de mim sozinha.
Cuidar de si e se cuidar sao diferentes.O que voce tem feito ultimanente?
Eu tenho praticado as duas opçoes.Não é facil.Eu sei.
Preciso me esvaziar de mim.Meus pensamento, minhas vontades, minhas açoes estao
fartas das mesmas praticas.
Quero algo novo.Preciso de um renovar!
Sozinha isso é impossivel de acontecer.
Mas com Deus nada impossivel.
Senhor meu Deus enche me com teu espirito.Esvazia me de mim mesma.
Só o senhor pode suprir todas as nossas necessidades sem que cansemos.
A vontade de Deus é boa perfeita e agradavel.Porque vou querer a minha????

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Jovem adulto ou adulto jovem?Quem é voce???

Conversando com uma amiga, bispa e amante da filosofia...ela me disse que eu era uma adulta jovem.
Jovem, ou adulta nao é a mesma coisa?Bem, ser jovem é estar entrando na vida adulta..logo é um adulto!Certo?Ser adulto, é sinal que já entrou na fase adulta.Nossa!
Só Freud, Lacan, Shekspeare pra nos ajudar!
Mas nada disso importa se voce é jovem adulto, ou adulto jovem.Antes disso é preciso entender que voce é um ser em constante aprendizado seja quel for sua idade.
A idade cronologica nao determina sua idade mental mas faz de voce um adulto jovem ou um jovem adulto!E a idade mental inflencia se voce é adulto jovem ou um jovem adulto.
Bagunçou ? Eu acredito numa coisa- somos seres em constante movimento e que a cada dia estamos diferentes,somos sempre mais do que ontem.Coisas novas sao somadas no corpo,na alma e na mente.
O resto...deixa acontecer!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dificil perder a perda!

O verbo perder nos traz uma sençao de fracasso.Isso quando ele mesmo não é a propria essencia do fracasso!
Se podemos fracassar porque nao somos perfeitos,podemos perder.Certo?
Entendo que perder nao é bom!Ninguem quer perder!
Crianças quando jogam futebol ou brincam de queimada querem ganhar.A seleçao Brasileira de futebol só quer ganhar.Quando perdeu o Brasil nao admitiu tal perca.
Numa campanha politica ganhar é o alvo.
Dependendo de como vem essa perda ,cicatrizes se instalam e é preciso Atençao.
Todo mundo na vida ja perdeu um jogo na escola,uma partida de roba monte,um jogo no PS,um celular, uma carteira , uma amizade, uma pessoa da familia e etc...
De certo modo isso é natural e até saudavel.Mas ninguem gosta!
Como seria o mundo sem perdas, só vitorias???
Aceitar a perda é uma tarefa muito dificil.Mas mais dificil ainda é perder a perda.
Como?Quando perdemos alguem essa é a maiores das perdas...a dor é insuportavel.Se instala de tal maneira que parece nao ter fim .Perder isso nao é facil.Mas é um mal necessario.
Quero,preciso perder o que nunca me pertenceu.A dor, o desespero de perder alguem precisa ser deletado da minha memoria.
E voce só pensa em ganhar ou tambem precisa perder?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Mikhail Baryshnikov

Confira a vida e obra do bailarino russo Mikhail Baryshnikov e mais dicas de livros e filmes sobre dança.

Mikhail Baryshnikov
Nascido em Latvian em 1948, o bailarino-ator Mikhail Baryshnikov começou sua carreira de bailarino relativamente tarde, por volta dos 15 anos. Mas em apenas alguns anos, virou solista do Ballet Kirov de Leningrado em meados de 1969. Durante a tournée no Kirov no, ele fugiu, reaparecendo após alguns dias nos Estados Unidos solicitando asilo político. Baryshnikov inicialmente se juntou ao A.B.T. (American Ballet Theater) como principal bailarino (1974-1978), após mudou-se para o George Balanchine’s New York City Ballet (1978-1979). Na Cia de Balanchine, interpretou obras como: O Filho Prodígio, Night Shadow, O Soldado e a Bailarina, Tchaikovski Pas-de-Deux e outras. Em 1980 assumiu a direção do A.B.T. onde ficou por 10 anos.

Em sua estadia no A.B.T. dançou com grandes bailarinas, entre elas a maravilhosa Natalia Makarova; Gelsey Kirkland com quem firmou parceria logo quando chegou aos Estados Unidos; Márcia Haydée, com quem atuou no espetáculo Hamlet que foi encomendado pelo próprio A.B.T.,com música de Aaron Copland com uma coreografia criada especialmente para Baryshnikov. Deste mesmo espetáculo também participaram Rudolf Nuryev, Eric Bruhn, Natalia Makarova e Gelsey Kirkland.

No cinema, foi em 1977 que Baryshnikov estrelou em seu primeiro filme “The Turning Point”, co-estrelando Shirley Maclaine e Anne Bancroft (ambas ex-bailarinas). O filme foi um sucesso do início ao fim, e o imigrante soviético recebeu indicação para o Oscar por sua magnífica atuação e sem dúvida pelo seu incomparável talento para dança. Baryshnikov se entrosou com o cenário de Hollywood facilmente, e teve um romance com a lindíssima Jessica Lange, com quem teve uma filha.

Em 1985, retornou em outra sólida performance no filme “White Knights” o qual conta a história de um astro do ballet que foi raptado e levado de volta à União Soviética.

Nos últimos anos Misha (jeito com o qual é chamado pelos amigos) tem feito produções caseiras. Uma de suas últimas aparições foi no seriado “Sex and the City” onde contracenou com a atriz Sarah Jéssica Paker.
Apesar dos problemas nas articulações, Misha continua a trabalhar e é lembrado como um americano pelo seu estilo de vida.
Baryshnikov é pai de três crianças com sua companheira a bailarina Lisa Rinehart.

Em Vídeo
O Sol da Meia Noite - Protagonizado pelo próprio Baryshnikov, conta a história de um bailarino soviético nos EUA e que é aprisionado pela KGB. O filme ganhou o Oscar de Melhor Canção Original.

Em Livro
Márcia Haydée: uma vida para a dança – Escrito por Márcia Haydée e Telma Mekler, o livro conta a história de vida da bailarina, passando por dificuldades, vitórias, amigos, amores. Um livro lindíssimo que vai deixar qualquer pessoa emocionada, até aqueles que não são amantes da dança.

Saudades
Faleceu no dia 10/03/2005 às 13 horas o bailarino, coreógrafo e professor Denis Gray. Um homem que para o mundo do Ballet no Brasil dispensa apresentações. Falecendo aos 83 anos este homem dedicou sua vida inteira para o engrandecimento da dança em nosso país. Tendo sido um grande artista interpretou brilhantemente todos os papéis a ele destinados e como professor formou gerações de bailarinos e dedicou sua vida ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, transformando aquele lugar em sua casa e seu templo.

Seu corpo foi velado no foyer deste teatro e esteve aberto a visitação pública no dia 11/03/2005 de 9:00 às 15:00. Às 14h30 foi feita uma solenidade em homenagem ao nosso grande mestre.

Esta é mais uma oportunidade de deixarmos os nossos respeitos ao mestre e mais uma vez nos reverenciarmos como seus eternos alunos.

Luiza Bandeira é bailarina.